Fala genteeeee!!!
No dia 24 de abril estive em Connecticut na Wesleyan University. Fui uma das selecionadas para participar de um workshop sobre diáspora africana. Meu trabalho tratava de questões relacionadas à beleza e à intelectualidade nos jornais da imprensa negra em São Paulo de 1915. Graças à colaboraçao de amigos transnacionais, depois de muitos problemas com uma tradutora, foi possível traduzir o texto para o Inglês. Bem, estamos nos USA, logo tive que apresentar meu paper em Inglês. Ahahaha! Deu frio na barriga, mas nada incontrolável. Após muitos aconselhamentos constatamos que o melhor seria ler um pequeno texto, ao invés de falar livremente, visto que AINDA não tenho fluência para isso. Bem, eu tinha dez minutos para falar e meu texto tinha 25 páginas. It is impossible! Assim, reduzi o artigo para um texto de 5 páginas o qual pude apresentar. meu amigo irmão Marc, que é um historiador muito inteligente, profesosr desta universidade, disse que eu fui muito bem. Eu também gostei do resultado, até mesmo consegui responder perguntas.
Eu, a professora Lorelle (organizadora do evento) e meu pai Ogum no meu pescoço. Salve!
Foi muito interessante a oportunidade de apresentar neste espaço. No Brasil, já fiz isso inúmeras vezes e pude assim estabelecer diversos pontos de comparação. Uma das coisas que mais me chamou a atenção é a precisão do tempo. Dez minutos são 10 minutos e você pode marcar um compromisso para a hora de encerramento sem ter medo de dar vexame e chegar atrasado porque de fato as coisas terminam na hora. Não acho que seja o caso de ficarmos fazendo juízos de valores entre Brasil e USA sobre pontualidade. Na minha lente, são dinâmicas diferenciadas e ambas são produtivas. Nossos minutos (às vezes horas) excedentes aí no Brasil também nos rendem muitos frutos... Fiquei muito feliz com o resultado.
No olho do furacão: lendo meu texto
Também fiquei muito feliz porque novamente reencontrei uma outra família que tenho aqui e que curiosamente foi formada no Brasil. Meus grandes e queridos amigos Marc e Ykuko. Ele é norte-americano e morou no Rio de Janeiro por um ano, pois estuda música e cultura no começo do século XX, em especial questões relacionadas à música negra. A Ykuko é japonesa e também é historiadora. É uma menina muito doce e atenciosa. E os dois juntos formam um casal muito bonito. Este mês eles vão se casar!!! Muito legalll! Eles merecem toda felicidade do mundo, são pessoas especiais.
Ykuko and Marc, more than special friends!!!
Fiquei hospedada na casa deles. Assim rimos bastante porque quando nos juntamos qualquer coisa se torna engraçada. Eles me levaram em um delicioso restaurante tailandês e antes de embarcar no trem de volta comemos pizza sentados em um simpático parque. Mais uma vez nos despedimos com o desejo de um reencontro o quanto antes. No Rio de Janeiro, ambos tiveram a oportunidade de conhecer minha mãe, a famosa e saudosa Dona Sonia e ela adorava os dois assim como eu. Valeu Marc e Ykuko! Quero voltar na casa de vocês e let's get more ice cream pleaseeeee! Thanks Marc!!!! Arigato Ykuko!!!! Obrigada marc e Ykuko!!! I love you...
Tempo de Primavera e Amizade
Minha irmã,
ReplyDeleteLendo esse post me deu uma saudade dos sorvetes aí nos US!!! Beth sempre dizia, enquanto estávamos por aí, que a melhor coisas dos States eram justamente os sorvetes!
Fico muito feliz ao ver que você está realmente curtindo essa experiência internacional! Aproveite!
Um enorme e saudoso abraço,
Amilcar